Exportações industriais brasileiras para o EUA batem recorde no 1º semestre

Exportações industriais brasileiras para o EUA batem recorde no 1º semestre

As exportações industriais brasileiras para os Estados Unidos atingiram US$14,5 bilhões no primeiro semestre de 2023, valor recorde. Ante o primeiro semestre de 2022, a alta foi de 4%

De acordo com o Monitor do Comércio Brasil-EUA, elaborado pela Câmara Americana de Comércio (Amcham), as exportações industriais brasileiras para os Estados Unidos atingiram US$14,5 bilhões no primeiro semestre de 2023, valor recorde. Ante o primeiro semestre de 2022, a alta foi de 4%, firmando o país norte-americano como o principal destino dos bens industriais brasileiros.

Para o CEO da Amcham Brasil, Abrão Neto, “o desempenho das exportações industriais do Brasil para os Estados Unidos segue evoluindo em agregação de valor e volume, o que evidencia a importância da relação bilateral para a economia e para o setor produtivo brasileiros. Oito dos dez principais produtos exportados para os Estados Unidos são da indústria de transformação, em setores estratégicos como o siderúrgico, aeronáutico e de máquinas e equipamentos”.

As exportações totalizaram, no primeiro semestre do ano corrente, US$ 17,2 bilhões, uma queda de 2,1% na comparação com o mesmo período de 2022. Bens semiacabados de ferro e aço (14,2%), aeronaves e suas partes (6,0%) e equipamentos de engenharia civil (37,4%) foram os destaques positivos.

Já petróleo bruto (-34,0%), café não torrado (-32,3%) e madeira parcialmente trabalhada (-36,3%) foram os destaques negativos.

As compras de provenientes dos Estados Unidos retraíram 21,5% nos primeiros seis meses de 2023 ante mesmo período de 2022. Em valores totais, o resultado foi menor em US$ 5,3 bilhões.

“A desaceleração das importações brasileiras vindas dos Estados Unidos esteve concentrada em três itens. Combustíveis, gás natural e petróleo bruto responderam pela diminuição em mais de US 6 bilhões de nossas compras. Fatores como a superação da crise hídrica no Brasil, que reduziu drasticamente a demanda por gás natural usado nas termelétricas, bem como os preços mais baixos de petróleo e derivados, justificam esse desempenho”, concluiu Neto.

FONTE: O ESTADO DE SÃO PAULO – 18/07/2023

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