Dólar sobe 1,5%, encosta em R$ 4,15 e atinge 2º maior valor da história

Dólar sobe 1,5%, encosta em R$ 4,15 e atinge 2º maior valor da história

Após dois pregões em baixa, o dólar voltou a fechar com forte elevação, superior a 1% e perto dos R$ 4,15, no segundo maior valor do Plano Real, com a cautela diante das incertezas com o cenário eleitoral doméstico se sobrepondo ao ambiente externo mais tranquilo.

Na sessão, a moeda norte-americana avançou 1,48%, a R$ 4,1414 na venda, abaixo apenas dos R$ 4,1655 de 21 de janeiro de 2016, o maior valor registrado no Plano Real.

Na máxima do dia, a moeda encostou em R$ 4,15, a R$ 4,1479. O dólar futuro tinha elevação de cerca de 1,4%.

“Há muita coisa pela frente”, justificou o superintendente da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva, referindo-se às eleições.

A moeda até chegou a cair ante o real no início dos negócios, indo à mínima de R$ 4,0623, em sintonia com o mercado externo. Mas o movimento não se sustentou diante da apreensão eleitoral.

No exterior, o dólar tinha leve queda ante a cesta de moedas após o pacto entre EUA e México para reformular o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês).

Mas passou a subir ante as divisas de países emergentes, depois de operar em baixa em grande parte da sessão, contribuindo para pressionar o dólar ante o real.

O Banco Central brasileiro ofertou e vendeu integralmente 4.800 swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando US$ 4,8 bilhões do total de UIS$ 5,255 bilhões que vence em setembro. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.

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