Alta da atividade de maio não reverte as fortes quedas do mês anterior

A atividade industrial aumentou em maio. Faturamento real, horas trabalhadas na produção e utilização da capacidade instalada cresceram após terem registrado, em abril, o pior resultado da história recente. As altas refletem a retomada da atividade industrial, após as paralisações ocorridas em diversas plantas industriais em março e em abril, quando as medidas de distanciamento social se aprofundaram e afastaram o consumidor.

 

O elevado crescimento de maio não foi suficiente para reverter a queda acumulada de abril. O faturamento real segue 18,2% abaixo do registrado em fevereiro e horas trabalhadas na produção caíram 15,8% na mesma comparação. A ociosidade segue bastante elevada: apesar da alta de 2,6 pontos percentuais, a UCI segue abaixo dos 70%, patamar até então inédito na série histórica do índice.

 

O emprego, por sua vez, manteve-se em queda (a quarta consecutiva), ainda que em ritmo menor que no mês anterior. Massa salarial e o rendimento médio pago aos trabalhadores da indústria caíram pelo segundo mês consecutivo.

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